Ao adotarem um animal de estimação, muitos tutores fazem uma primeira consulta com o médico-veterinário a fim de saber como protegê-lo contra pulgas, vermes e principais doenças, além de realizar a castração.
Depois de um tempo, a visita ao pet shop passa a ser meramente estética e higiênica: o pet vai ao local apenas para tomar banho, tosar o pelo, higienizar corretamente os ouvidos e os dentes, além de cortar as unhas.
No entanto, assim como acontece com os humanos, a visita ao profissional da saúde deve fazer parte de uma rotina de cuidados com o animal de estimação, uma vez que a prevenção ainda é o melhor remédio para diversos males. Confira recomendações sobre a periodicidade das visitas, a seguir.
Filhotes
Assim como ocorre com os humanos, a visita ao médico deve ser mais frequente nos primeiros seis meses de vida, para que o profissional possa acompanhar de perto o desenvolvimento e o amadurecimento do bichinho de estimação. Nessas consultas, serão avaliadas a troca de dentes, o comportamento e outras características importantes de serem levadas em consideração no período.
Adultos
Uma consulta anual, a partir dos sete meses, é essencial para avaliar o bem-estar geral do pet — seja gato ou cachorro. Além de vacinas e vermífugos, alguns exames complementares podem ser solicitados, como hemograma completo, com objetivo de checar se há alguma doença em andamento e que ainda não foi diagnosticada ou não se manifestou.
Idosos
A partir dos sete anos, quando começa a terceira idade dos bichinhos de estimação, o check-up passa a ser semestral.
Se o pet apresentar qualquer tipo de problema de saúde, como diabetes, obesidade, etc, o médico-veterinário deverá ser consultado com maior regularidade a fim de acompanhar o andamento do seu amigo de quatro patas.
Gatos também podem ter visitas um pouco mais frequentes se apresentarem doenças renais — o que demanda um acompanhamento bem próximo para não agravar o estado geral de saúde.
Se o pet apresentar mudanças comportamentais e de apetite, o médico-veterinário também deve ser consultado, independentemente de quando foi a última consulta, uma vez que esses podem ser sinais de alguma doença ou desconforto que requer atenção e cuidado para não agravar.
Vacinação
A imunização do pet não é brincadeira, nem deve ser negligenciada. Uma caderneta de vacinação atualizada é importante para manter a saúde tanto de cães e gatos, quanto, até mesmo, do tutor e seus familiares.
Se o bichinho costuma passear fora de casa, então, é importante que sua imunização esteja em dia, assim como os cuidados contra parasitas, como carrapato, que pode trazer grave doença para o pet e o tutor, pulgas, sarna e outros.
O médico-veterinário pode orientar sobre medidas preventivas e combativas a esses problemas — desde produtos de uso tópico até outros mais fortes, ingeridos ou injetáveis — que ajudam a manter a saúde e o bem-estar animal.
Alimentação
O cardápio de cães e gatos não deve ser igual ao dos humanos, então, nem precisa ter dó. A ração “dura” e com aparência sem graça ainda é o melhor alimento para o seu amigo peludo, pois ajuda na higienização dos dentes, tem fibras para o bom funcionamento intestinal e nutrientes adequados para a sua fase da vida.
Apesar de parecerem apetitosos, muitos alimentos do dia a dia dos humanos são nocivos para os animais e podem causar diversos males. Uva, chocolate e leite, por exemplo, não devem ser ofertados a cães e gatos, sob o risco de causarem sérias intoxicações.
Sempre que houver qualquer dúvida sobre o que o pet pode ou não ingerir, seja alimento ou remédio, o veterinário deve ser consultado. Ele é o profissional mais adequado para cuidar do seu melhor amigo peludo.